sábado, 20 de março de 2010

De falhas e de filhos




Quase dois meses de férias por motivos variados mas o DuContra vai seguir o seu lema: devagar e quando for possível. Espero que as minhas seguidoras e seguidores ainda estejam frequentando o espaço embora eu não os condene se eles tiverem desistido pra sempre.
Como já disse anteriormente esse blog sobrevive graças à meia dúzia de "gatas pingadas" que cobram textos quase sempre ao vivo e a cores. Entre elas, a Ana Luíza, minha filha, que foi a mais renitente cobradora nesses dias de "férias" quase forçadas.
Ana Luíza, minha filha 8 ou 8000, uma doce e explosiva figura que parte da mais profunda suavidade para a devastadora explosão em questão de segundos, mas tudo com tanta sinceridade que é difícil ficar na bronca. Ao contrário de tanta gente que conheço, Ana Luíza não tem duas caras. Tem uma só e bonita embora deva desagradar uns e outros com seu modo, à flor da pele, de ser.
Nos episódios recentes que envolveram a família, ela esteve de forma desprendida atuando na linha de frente, abrindo mão de projetos pessoais importantes para estar ao lado de quem precisava e precisa dela.
Falar na Ana Luíza é me levar para João Henrique, o quarto integrante da família, sempre presente mesmo nas longas ausências. JH, um cara politicamente correto e que teve a sabedoria de se transformar em botafoguense depois de ter descoberto todo o mal que existe nos corações rubro-negros. Um cara brilhante profissionalmente que não se importa de trocar a luz individual pelo bem coletivo, na luta incessante das UTIS pediátricas. Um cara concentrado, mesmo quando finge que não é com ele, desde os primeiros meses de vida quando se sujeitava a ficar numa cadeirinha de restaurante entretido com um suco de laranja enquanto o mundo desabava à sua volta. Já a Ana fazia o mundo tranquilo desabar em seu torno. João ainda teve a felicidade e o bom gosto de conhecer e casar com a Mariana ,uma doce figura que atura até futebol americano .
João e Ana, a quem sigo acompanhando durante os 90 minutos de jogo mesmo quando parece que não estou percebendo que a a bolaestá rolando. Cada conquista deles vale mais pra mim do que um gol do Fogão sobre o canalhódromo rubro-negro. E quem me conhece sabe bem a importância desta comparação.
Ah, e tem a Verônica, mas isso é assunto para outro dia porque não posso gastar todas as minhas balas num tiro só.

9 comentários:

  1. Oi!!!!
    Lindos, esses meus sobrinhos que já não conheço.
    Também sei que são figuras ótimas.
    Beijos para todos: vc, Veronica, Ana, João e Mariana.
    Bjs
    Nilza

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  2. Oi Nilza, que bom vê-la nesse espaço sem vergonha. É bom ressaltar que além de ótimos fihos,eu tenho excelentes sobrinhos dos quais o Dani é um estupendo representante,bjs

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  3. Não concordo com o mal que há em corações rubro-negros e entendo perfeitamente que ir de 8 a 8000 desagrada uns e outros.

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  4. É redundante dizer que eu chorei lendo o seu post?


    Ps: Agora essa foto minha gorda, de cabelo cacheado e com uma mancha roxa gigante no braço é maldade, hein?

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  5. Das muitas coisas que amo em você, certamente o amor pelos filhos sempre me seduziu e alimentou. Te saber tão presente mesmo quando ausente, tão visceralmente ligado mesmo quando contemplando. De falhas estamos cheios. Dos filhos, contudo, acho que fomos tão pródigos quanto abençoados ( e esta não foi uma inspiração "universal"). Bom mesmo é saber que você está sempre dentro de nós. bjss

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  6. Vamos ver se agora vai.
    Já tentei tantas vezes que fiquei frustrada.
    Mas não resisto a tentar, mais uma vez, dizer o quanto o que você escreve me toca. E o quanto eu acho voces uma familia bonita.
    Abraço carinhoso pra vc, Veronica, Ana Luiza e João".
    Com carinho
    Rosário

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  7. Tudo bem, eu amo essas carinhas bonitas,e é prazeroso revê-las, mas não está na hora de produzir um novo texto? Bjus, Neli.

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  8. E aí, DuContra?
    Concordo com Neli .
    Cade você?
    Abro e nada !!!
    Abraços
    Ro

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  9. "Parou?
    porque parou?
    Parou porque?"
    (do carnaval pernambucano, quando uma orquestra para um pouco)

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