sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Gostos e desgostos

Ao entrar de férias descubro que estou vivendo fora do mundo real . Afinal, nunca vi um filme dos neo-vampiros e sempre fico boiando quando alguém começa a falar sobre qualidades dos personagens de uma história que, francamente, não me interessa. Já me bastam os vampiros que me cercam cotidianamente na rua ou no trabalho.
Também não acompanho séries de televisão, o que me exclui de outro grupo. Seriado pra mim era o do zorro ou do batman, o que já uma prova de antiguidade. Afinal, não suporto o batman dark criado pelo tim burton e que se tornou marca oficial. Gosto daquela turma escrachada do comissário Gordon e do Sargento Ohara, além da mais exótica fauna de vilões que a ficção já produziu.

Detesto conversas sobre o pré-sal. A muito custo, consegui ler uma matéria didática sobre o assunto só pra não fazer cara de idiota quando o assunto entra na pauta.
Odeio filme iraniano, israelense ou qualquer coisa tachada de genial pelos nossos críticos que se especializaram em traduzir e copiar opiniões dos malas estrangeiros. Também abomino filme brasileiro metido a inteligente onde a chatura é o enredo principal. Quando vejo o andrógino bonequinho do globo aplaudindo de pé, tenho vontade de arrastar a cadeira para que ele caia quando tentar sentar. No bom sentido, é claro.
Que posso fazer se adoro chanchadas da Atlântida(filmes nacionais da década de 60) musicais americanos do bom tempo do escapismo, filmes de cowboys com bastante tiro onde o índio é sempre vilão.
Sou politicamente incorreto. Acho o PT um partido fascista apesar de achar Lula uma figuraça que está sabendo curtir a presidência com todas as suas vantagens. E parafraseando minha irmã Dena: detesto todas as minorias que vivem de levar vantagem sobre a maioria. E quero distância de flamenguistas quando estão exercendo o seu desvario.
Antes que os meus escassos leitores achem que não gosto de nada. Gosto de sol. E espero que ele brilhe para todos. Principalmente para as pessoas que fazem parte do meu mundo afetivo. Acho que isso é suficiente. Por enquanto.

domingo, 15 de novembro de 2009

Blogueiro sem vergonha

Foi preciso que a Mariana me contasse que havia escrito sobre o texto que eu tinha feito do casamento dela com o João Henrique pra que me desse conta de que ainda tinha um blog. E algumas pessoas dispostas a lê-lo. Na verdade, esse negócio de blogg dá muito trabalho. A Verônica, por exemplo, é tão craque nessa atividade que costumo defini-la como uma mulher de cabeça, tronco e blog. Blogueiro que se dá ao respeito tem muitos seguidores, e eu só tenho uns gatos pingados( todos da melhor qualidade, ressalto) que certamente até desistem de procurar textos novos tal o intervalo que coloco entre uns e outros.
Mas prometo não sumir da raia. Afinal graças ao blog é que posso descobrir que a Ana Luíza se emociona com o que escrevo. Talvez para compensar às vezes em que a irrito quanto falo. E de uma certa forma, compenso a ausência de pessoas queridas que se tornaram mais frequentes como a Neli, a Rosário e a Marisa.
Como um Dom Pedro sem barba, sem cavalo e sem coroa é que lanço meu brado blogueiro: digo ao povo que fico. Acredite quem quiser. Eu, por enquanto, estou acreditando.