segunda-feira, 17 de maio de 2010

quem tem fé que me empreste

Tanto tempo sem olhar o blog que nem tinha visto as mensagens das pessoas que acompanham as minhas escriturices. Mas tem sido difícil manter uma sequencia quando se trabalha 14 horas por dia sem contar a "viagem" entre Inhaúma e Laranjeiras. De qualquer forma é bom porque tem dias que a gente se sente "como quem partiu ou morreu" como diria o mestre Chico Buarque. A impressão que dá é que as pessoas somem do seu mundo sem avisar e você é quem se sente sumido como se tivesse alguma culpa pelo desaparecimento de parentes, amigos, coisas assim.
Queria realmente voltar com um texto mas alegre mas acho que iria soar falso para as pessoas que me conhecem. Acho que o momento não é de lamentar ou escrever, mas trabalhar, trabalhar, trabalhar até que não sobre espaço para mais nada.
A vida é feita de ciclos e sei que daqui a algum tempo vai chegar o tempo de sorrir, mas espero que as marcas desse presente esquisito não se tornem fortes demais para nublar o sol que um dia vai bater forte na minha janela.
Nunca fui uma pessoa de muita fé e invejo as pessoas que a possuem. Talvez seja a hora de pedir emprestado para ver se funciona. Nunca consegui rezar por ter a certeza de que ninguém acreditaria na sinceridade das minhas preces. Então, torço para que as pessoas amigas/amadas que me cercam, rezem por mim. Sempre foi assim e se ainda estou escrevendo é porque a mágica delas tem funcionado. Voltei. Por enquanto é tudo o que eu posso afirmar.