segunda-feira, 23 de março de 2009
As amargas e perigosas balas de Copacabana
Ouvindo as notícias do tiroteio em Copacabana e Lagoa, o que mostra que o cerco está se fechando, eu penso: que vocação desgraçada tem o Rio para se auto-destruir. Como pode uma cidade, por mais maravilhosa que seja, resistir a Leonel Brizola, Moreira Franco, Garotinho, Rosinha, César Maia e Cezinha Maia, digo Eduardo Paes? A cada um deles no governo do estado ou prefeitura a cidade foi morrendo mais um pouco, se desumanizando, passando a ser maravilhosa apenas naquelas matérias babacas do RJ tevê de fim de tarde. É importante que a gente resista porque nem dá pra fugir daqui. As estradas estão péssimas, as barcas estão parando no meio da baía, o Sérgio Cabral não quer que a gente use o Santos Dumont e pra chegar ao Internacional tem que atravessar a sinistra Linha Vermelha. Ou seja, cada um que cave a sua trincheira porque as balas estão passando cada vez mais perto.
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Morando em Copacabana, estive em vários momentos perto das balas em questão. Mas, para minha surpresa, depois desses dias mais confusos, fiquei com um boa impressão da ação da polícia, que impediu a invasão do morro e prendeu a maior parte dos culpados. Geralmente penso na polícia como uma instituição que caminha bem distante do dever de proteger a população, mas, desta vez (não sei se erroneamente), me senti seguro com a ação policial.
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